A entrada para o laboratório era uma escotilha despretensiosa em uma úmida parede coberta de musgo. Liana teve que dobrar para trás(Sem melhor tradução) duas vezes para encontrá-lo, e quando ela bateu na porta ela se abriu com um rangido.
"Olá?" , ela disse.
Ela verificou duas vezes o endereço, respirou fundo o ar mofado, e entrou.
Quando seus olhos se adaptaram ela percebeu que não estava completamente escuro, mas mal iluminado por globos verdes bioluminescentes pendiam do teto. Seus passos ecoavam na pedra fria.
Das profundezas do laboratório veio um zumbido sem rumo.
"Olá?" disse ela novamente. "Meu nome é Liana. Sou a aprendiz de mestre Ožbolt. Ele está aqui?"
O zumbido parou.
"Liana", disse uma voz rouca do outro cômodo. "Esse é um nome adorável."
Ela franziu a testa, mas disse: "Obrigado."
"Ožbolt, por outro lado", disse a voz. "Ele é um pouco estranha. Quase desagradável, você não acha?"
Um homem magro e desgrenhado, humano se baseando na aparência dele, entrou na sala, enxugando as mãos em um pano de aparência esponjosa.
"Chame-me de Florin", disse ele, sorrindo debaixo de um par impressionante de sobrancelhas, e qualquer semelhança com a ameaça evaporado. "O meu primeiro e mais acolhedor nome ."
Florin piscou e olhou em volta. "Fantasmas e deuses, me desculpem. É terrível aqui." Ele tocou um pedaço de musgo da parede, e os globos pendurados no teto iluminaram até que a luz que se lançou parecia quase como a luz solar.
"É um prazer conhecê-lo, Mestre Florin", disse ela.
"Mestre", ele bufou. "Ah, se você insistir."
Ele era um homem mais velho, talvez a idade de seu pai teria sido, com cabelo e barba por fazer um queixo. Para uma mestra biomante Simic, o envelhecimento natural poderia ser chamado de excêntrico, embora não parecem se estender a qualquer coisa realmente extravagante como uma varanda ou um coxo.
"Eu estou supondo que você não tem muitos aprendizes", disse Liana.
"Quase nenhum", disse ele. "Eu não posso dizer que estou em grande demanda, e os oradores não pensam muito de mim, também." Ele cheirou. "Provavelmente, eu sou o seu castigo por alguma coisa".
"Nem um pouco", disse ela. "Eu disse a eles que eu estava mais interessado em filosofia compatíveis do que em qualquer campo de investigação particular, e Mestre Murat colocou o seu nome para a frente."
"Filosofia", ele disse, com os olhos brilhando. "Agora, isso é outra questão inteiramente. Diga-me sobre a sua."
"O poder que exercem sobre a vida é incrível", disse ela. "E nós temos a responsabilidade de criar mais com ele do que curiosidades biológicas. Nós podemos fazer as coisas, como seu sistema de iluminação aqui, que pode melhorar a vida das pessoas. Podemos dar-lhes tratamentos médicos, ao contrário de qualquer outro. Nós podemos fazer a vida na cidade melhor , para todos. "
"Ahh," ele disse. "Idéias perigosas. Muito mais simples do que jogar alguns animais juntos e ver o que sai. Muito mais seguro. O que você disse te nomeia, você recebe publicidade. Você obtém bolsas de investigação."
Ele sorriu.
"Mas você não está aqui para essas coisas, se você se importa mais sobre a sua filosofia do que você faz sobre a sua carreira, então talvez, apenas talvez, você pode fazer uma diferença real no mundo."
"Nesse caso", disse ela. "Eu acho que eu estou exatamente onde eu deveria estar."
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A perna da frente do rato esquerdo estava faltando abaixo do cotovelo, mas que não parece para retardá-lo qualquer. No passado, a mão enluvada de Liana fechou em torno dela, e ela levantou-o da caneta, ignorando seus gritos.
"Assunto 23 está pronto", disse ela. Assunto 23 mexeu os bigodes e chiou para ela.
"Continue", disse Florin.
Liana mergulhou um cotonete dentro do frasco de lama na frente dela e, cuidadosamente, limpou-o no coto de membro perdido do rato. Ela segurou o animal de modo que Florin poderia envolver uma bandagem em torno de seu apêndice coberto de lama, então ela colocá-lo em um novo recinto solitário.
Não foi um trabalho árduo, mas foi um pouco estressante. Ela não perguntou ao Mestre Florin onde ele tinha encontrado tantos ratos lesionados, mas suspeitava que tinha algo a ver com o técnico de laboratório Izzet que parou por cada uma ou duas semanas
"Esse é a última deste lote", disse ela, tirando as luvas.
"Excelente!" disse Florin. "Eu acho que nós estamos fazendo progresso com isso."
Liana concordou e tirou as luvas. "Isto" era uma terapia de substituição de membro inovador. Ela tinha ouvido falar dos esforços para enxerto de novos membros, alguns deles bem sucedido, mas isso era diferente. Eles estavam usando uma exsudação mimético para ler e, finalmente, recriar o padrão genético do membro perdido. Ele lhe pareceu perigosamente perto do uso proibido de citoplasto para transferir material genético, mas o Mestre Florin assegurou-lhe que o lodo em si não estava contribuindo ou transferir qualquer coisa, e que os deixou claro para prosseguir.
Até agora, a maioria dos ratos com a lama sobre eles, e alguns tinham morrido de complicações. Em um deles tinha crescido uma asa; que tinha marcado esse lote para mais testes, embora bateu de contaminação mais do que qualquer outra coisa.
Mestre Florin tirou suas próprias luvas, lavou as mãos em uma bacia, e acenou para Liana a segui-lo para o outro quarto. Ela sabia o que isso significava.
Alguns dias em seu aprendizado, Liana tinha apontado o seu hábito de se engajar no debate filosófico direito após um ataque de experimentação prática.
"É claro", ele respondeu. "O problema com a filosofia é que não é fácil chegar também abstrato. Você sempre tem que começar sujando as mãos primeiro, para lembrá-la que alguém tem quee transformar suas idéias em ações."
"Por que fazemos o que fazemos?" Ele perguntou a ela agora.
Ela respirou fundo antes de responder. Ela aprendeu desde cedo que uma resposta irrefletida pode enviar a conversa por um caminho improdutivo ou, pior, o resultar em tarefas e estudos. Uma resposta ignorante, por outro lado, pode fazer maravilhas para esclarecer a questão.
"O Edital da Compreensão indica muito claramente..."
"Bah", disse Florin com um gesto. "Eu já sei a resposta da Oradora Principal para a questão. Quero ouvir a sua."
Filosofia pessoal, então. Bem mais interessante.
"Eu diria que os Simic, como uma aliança, opera a partir de um desejo de entender e proteger a vida natural", disse ela. "Você e eu, mais do que a maioria, são conscientes do fato de que a vida natural inclui a vida senciente."
"Sim, muito", disse ele. "Mas o que, exatamente, que significa proteger a vida senciente eticamente Os tubarões e os crocodilos não têm planos próprios;?, O mesmo não pode ser dito de pessoas."
Liana franziu a testa. "Verdade. Então ... Acho que o melhor que podemos fazer é tentar levantar as suas cargas, dar-lhes a chance de viver uma vida melhor. Nós não podemos mexer com as pessoas da maneira que fazemos com os animais."
"Nós não podemos mexer—com outras pessoas", disse Florin.
Ele respirou fundo, sempre um sinal de que ele estava prestes a lançar fora uma história.
"Eu soube de uma quimiomante Izzet uma vez. Uma mulher muito inteligente. Tinha uma dúzia de idéias brilhantes, qualquer uma da qual ela poderia ter passado uma vida em desenvolvimento. Naturalmente, ela não poderia escolher apenas um, então ao invés ela construiu ... bem , ela o chamou de cronacelerador neural. Típico."
"Ela passou anos construindo, e quando ela finalmente conseguiu correr, ela insistiu em tentar com isso a si mesma que não foi por causa de um súbito ataque de ética. Izzet testam seus dispositivos em goblins infelizes o tempo todo. Ela fez de tal forma porque os pensamentos que ela estava mais interessada em acelerar eram os seus próprios, e ela não podia esperar para começar.
"Algumas horas mais tarde, ela estava morta. Cérebro frito limpo completamente. Mas nesse tempo, ela tomou notas, anotações, em seus pensamentos acelerados. Eles descobriram esquemas para sistemas de energia revolucionárias, tratados sobre a teoria experimental, e projetos para dispositivos cujos efeitos, ainda estamos tentando descobrir. Em uma tarde, ela tinha feito vale vidas de trabalhos acadêmicos.
"Minha pergunta é a seguinte: O que ela fez foi a coisa certa?"
A idéia de jogar fora toda a sua vida de uma vez fez Liana estremecer. Mas os benefícios ...
"Eu não culpo ninguém que não queira fazer isso", disse Liana. "Mas sim, eu acho que ela fez a coisa certa."
"Bom", disse Florin. "Eu também penso assim Mas eu imagino que seu sucesso não parecia completamente a maneira que ela tinha imaginado isso Essa é a verdadeira lição de sua história:.. Ao procurar melhorar o mundo ao seu redor, você começar por melhorar a si mesmo e. quando você melhorar a si mesmo, você pode mudar de maneiras a você mesmo que antes iria achar surpreendente. Mesmo perturbador. "
Ele se inclinou em sua cadeira, e naquele momento ela viu algo estranho e terrível em seus olhos.
"Você está preparado para isso?"
"Eu. .. Eu acho que sim", disse Liana.
"Bom!" ele disse, e o momento passou, e ele foi mais uma vez um inofensivo, homem excêntrico de idade. "Isso é o suficiente por hoje, eu acho. Talvez você possa passar a tarde com o seu amigo Jovan."
"O que ... o que faz você pensar que eu vou vê-lo?"
Mestre Florin revirou os olhos.
"Poderes Biomantes", disse ele, balançando os dedos. "Isso, e da maneira que você está falando sobre ele recentemente."
Liana corou. "É tão óbvio?"
O Mestre apenas revirou os olhos de novo e enxotado para fora do laboratório.
No dia seguinte, o enxerto do indivíduo 23 tinha começado a crescer. Dentro de uma semana, o rato foi correndo em torno de quatro patas, três peludas e uma gelatinosa. Quando Liana mostrou ao Mestre Florin, ele sorriu maior e mais brilhantemente do que ela já tinha visto.
"Nesse caso", disse ele, "eu diria que estamos finalmente prontos para começar."
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Na verdade, o anúncio enigmático foi um pouco prematuro. Demorou vários dias de testes e ajustes antes de que Mestre Florin estava disposto a continuar com o projeto secreto que ele chamou de "Experimento Um." E mesmo assim, ele disse a Liana para tirar alguns dias de folga, enquanto ele tem o laboratório configurado corretamente.
Ela voltou para o laboratório em uma manhã cinzenta e chuvosa, a capa basta apenas manter o molhado e o frio.
Dentro, estava estranhamente como no seu primeiro dia no laboratório: escuro e úmido, sem ninguém à vista. Ela pendurou sua capa pingando pela porta.
"Mestre Florin?" ela chamou.
Havia luzes na sala de amostra. O laboratório tinha olhado dessa forma o dia em que ela chegou, mas agora ela não conseguia se livrar da sensação de que isso significava que algo estava muito errado. Ela caminhou em direção as luzes.
O quarto exemplar parecia muito da que tinha quando ela deixou: fileiras de gaiolas, mesas com equipamento, e várias cubas de lodo da mistura de órgãos de substituição em crescimento.
Em seguida, o lodo de uma das cubas ... se moveu.
O chão estava escorregadio, e ela plantou os pés cuidadosamente enquanto caminhava até a cuba. Ela olhou sobre a borda, pronto para empurrar-se para trás, e modificou-se novamente.
Havia formas e cores no lodo, impurezas que não deveriam estar lá. Uma nuvem avermelhada, um eixo escuro ...
Costelas. Costelas humanas.
Em seguida, o lodo se lançou para cima, doentiamente rápido. Ela atirou-se para trás ao longo do chão escória-liso como uma forma escura surgiu da cuba.
"Florin!" ela gritou. "Você está aqui?"
Então, a forma abriu os olhos, e ela entendeu. Mestre Florin estava aqui, ou tinha estado.
O lodo tomou a sua forma, da mesma forma que havia tomado a forma de membros dos ratos que faltam. Ele havia recriado a cúpula de sua cabeça, gelatinoso, sem pêlos, e dois braços translúcidos ergueu seu volume acima de um emaranhado de lodo. Através da superfície da pele da coisa que podia ver ossos e uma teia de dissolução de órgãos. Mas a face ... o rosto era inconfundivelmente sua, e os olhos brilhavam como nunca.
"Olá, Liana", disse a coisa que havia sido Florin Ožbolt. Sua voz ainda realizada uma grosa.
Ela se arrastou para trás, encontrou terreno seca, e pôs-se de pé ao lado da porta.
"O que você fez?"
"O que eu sempre fiz", disse o lodo. "Eu melhorei a mim mesmo."
"Melhor? Como isso é melhor?"
Ele riu, um som familiar se fez horrível na boca de um monte de lama.
"Eu posso pensar melhor agora", disse ele. "Minhas glândulas sumiram. Posso raspar o sustento do chão como eu passo. Pense nisso! Sem fome, sem adrenalina, sem luxúria, sem medo."
A coisa foi deslizando lentamente para a frente, com os olhos fixos nos dela, tentáculos de lodo se contorcendo sob ele.
"Já posso ver como meus experimentos foram falhos. Que eu estava tentando substituir órgãos depois que eles foram perdidos. Agora eu vejo que o problema real é a fragilidade e insensatez de nossos órgãos naturais, incluindo o cérebro. Especialmente o cérebro."
"Este é doente", ela disse. "Você precisa de ajuda. Vamos falar com o conselho. Eles podem curar você."
"Estou curado!" ele gritou. "Eu disse a você, minha querida. Para melhorar o mundo, melhorar a si mesmo. E quando você melhorar a si mesmo, as mudanças podem surpreendê-lo ..."
"Mesmo perturbá-lo", disse ela. Ela estremeceu.
"Você queria fazer a vida melhor", disse ele. "Eu nunca questionei a sua dedicação. Venha, minha querida. Dentro da cuba. Refaça a si mesma, e vamos refazer este mundo quebrado."
Ele balançou para a frente, estendendo a mão para ela.
Ela se virou e tropeçou no laboratório escuro, passado o manto ainda úmido, e para fora da porta, na rua, sem se importar com a chuva.
Ela não se atreveu a olhar para trás.
Esta é a história por traz do Experimento Um, regenerável e fácil de evoluir. Mais adaptável, para dizer de um meio tanto Simic como realista. Afinal, o mais adaptável, é o mais comum. Esperem os próximos posts, planeswalkers.
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